segunda-feira, 20 de junho de 2011

...


Se você soubesse como aquele raio de luz que iluminava seu rosto te fazia tão bem.
Teu sorriso iluminava os pontos negros daquele quarto.
Eu poderia ficar quieta e somente te observar, e ainda assim estaria bem.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Um dia a menos sem você.

Do meu quarto, no colchão eu podia observar a lua. Era cheia, clara, límpida.
Por sua luz  intermediaria eu podia visualizar poucas partes do meu corpo. Sim, eu tinha um corpo!
Mas naquele momento eu não sentia nada, estava anestesiada pelas questões da vida, pela noite um tanto sombria. Sentia-me apenas como energia. Embora pouca e quase escassa.
Chorava as dores da alma, buscava você incessantemente.

Onde você está? Em outros braços, chorando suas dores, rasgando sua alma?
Ame, chore, sorria, se quebre, se rasgue... Morra se puder! Uma, duas, três vezes.
Qualquer prova que passares é válida. Desde que me reconheça quando nossos olhos se encontrarem.
É isso que ainda me faz enxugar as lágrimas, dormir e esperar por um novo dia.
Menos um dia até sua chegada.

..."No fundo da alma há solidão
E um frio que suplica um aconchego"...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Torpe.

E passei toda a noite daquela fatídica data sentada, pensando, lamentando as mesmas coisas que eu já estava cansada de saber. Não sabia mais o que fazer naquelas últimas horas, lamentar, socializar com as amigas? Tudo e qualquer possibilidade de aliviar a dor naquele momento pareciam em vão. Nada me era certo, salvo.
E de uma maneira inesperada como chuva de final da tarde  você veio. Brilhante como uma estrela cadente, e igualmente tão rápida como ela.
Não sorri, não desfrutei tua presença. A sensação de vazio que ficou depois de tua partida me privava de qualquer racionalidade.


"Nada do que fui me veste agora
Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra tua boca
E, mesmo que eu te me perca,
Nunca mais serei aquela que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela"