segunda-feira, 13 de junho de 2011

Torpe.

E passei toda a noite daquela fatídica data sentada, pensando, lamentando as mesmas coisas que eu já estava cansada de saber. Não sabia mais o que fazer naquelas últimas horas, lamentar, socializar com as amigas? Tudo e qualquer possibilidade de aliviar a dor naquele momento pareciam em vão. Nada me era certo, salvo.
E de uma maneira inesperada como chuva de final da tarde  você veio. Brilhante como uma estrela cadente, e igualmente tão rápida como ela.
Não sorri, não desfrutei tua presença. A sensação de vazio que ficou depois de tua partida me privava de qualquer racionalidade.


"Nada do que fui me veste agora
Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra tua boca
E, mesmo que eu te me perca,
Nunca mais serei aquela que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela"

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